
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) condenou um médico e um hospital da rede Hapvida a indenizarem em R$ 80 mil duas mulheres vítimas de abuso sexual durante consultas ginecológicas. Os crimes aconteceram em julho de 2016 e foram praticados pelo ginecologista José Adagmar Pereira de Moraes, que teve o registro profissional cassado.
José Adagmar tem processos em Pernambuco em Suzano (SP) pelo mesmo tipo de crime. No Recife, as mulheres foram abusadas durante a primeira consulta ginecológica, quando tinham apenas 18 anos.
Médico e hospital são condenados a pagar R$ 80 mil a mulheres abusadas em consultas ginecológicas
Atendimentos aconteceram em unidade da rede Hapvida, em 2016. Médico teve registro cassado e responde a processos em Pernambuco e em São Paulo.
Por g1 Pernambuco
06/10/2025 14h08 Atualizado há 12 horas
Ginecologista preso em SP por abusar pacientes fez cinco vítimas em PE, diz polícia
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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) condenou um médico e um hospital da rede Hapvida a indenizarem em R$ 80 mil duas mulheres vítimas de abuso sexual durante consultas ginecológicas. Os crimes aconteceram em julho de 2016 e foram praticados pelo ginecologista José Adagmar Pereira de Moraes, que teve o registro profissional cassado.
José Adagmar tem processos em Pernambuco em Suzano (SP) pelo mesmo tipo de crime. No Recife, as mulheres foram abusadas durante a primeira consulta ginecológica, quando tinham apenas 18 anos.
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Os casos aconteceram num hospital no Espinheiro, na Zona Norte. Em Pernambuco, são quatro inquéritos contra o médico. O g1 entrou em contato com o TJPE, mas o tribunal disse que processos sobre crimes sexuais correm em segredo de Justiça e, por isso, não pode repassar informações.
Segundo os advogados Leonardo Lustosa de Avelar e Pedro Victor Cavalcanti Damasceno, que representam duas das vítimas, a indenização pedida inicialmente foi de R$ 150 mil para cada.
Eles contaram que, durante a tramitação do processo, houve propostas com "valores irrisórios", e que a sentença foi fixada em R$ 80 mil para cada mulher.
Os advogados também disseram que vão recorrer da decisão para pedir aumento do valor. O processo, que tramita em segredo de Justiça, também corre na esfera criminal.

